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Descrição

HAJA LUZ! É uma história heterodoxa, onde a química vem entrelaçada não só com as outras ciências mas também com a literatura, a música, as artes visuais, o cinema, a filosofia, etc. Aqui, o químico Humphry Davy aparece de braço dado com o poeta Samuel T. Coleridge, Richard Wagner partilha a divisão do trabalho com Adam Smith, e a pintura de René Magritte é invocada a propósito de Louis Pasteur; Marilyn Monroe fica associada ao carbono, Jules Verne e Jacques Offenbach celebram o oxigénio, e Sebastião Salgado fotografa a alquimia sufocante do enxofre. E tudo começa com Joseph Haydn, e a sua oratória, A Criação.

A química resulta de uma curiosidade básica: saber de que é que são feitas as coisas. Nesta fascinante digressão histórica, desde a época áurea dos Gregos até aos dias de hoje, Jorge Calado mostra como a química moderna deriva do conhecimento do fogo da combustão e do raio do relâmpago, isto é, da energia. Calor e eletricidade permitiram analisar a terra, a água e o ar, até chegar ao conceito de elemento, representado pelo átomo. Prometeu e Frankenstein são os génios tutelares da química!

A química é construída por pessoas: homens e mulheres, novas e velhas, com gostos e desgostos. A história da química faz-se com elas, e Jorge Calado dá sentido à narrativa (não cronológica) enquadrando as invenções e descobertas químicas nas disputas, guerras e conquistas sociais e políticas. Enquanto alguns químicos foram endeusados, muitos foram perseguidos, outros morreram na guilhotina. São centenas de personagens – químicos e não-químicos – aqui reunidos no palco da história. Haja Luz! é um livro para toda a gente: um livro sem princípio nem fim, concebido para ser aberto e lido a meio de qualquer capítulo; um livro onde os conceitos são mais importantes do que as equações; um livro que mostra como a química é útil, divertida, perigosa, bonita, estimulante, frustrante, e indispensável.

Originalmente publicado, em versão encadernada, no Ano Internacional da Química (2011), Haja Luz! foi considerado, por António Barreto, “uma maravilha […] um assombroso livro, de rara inteligência e grande cultura”, enquanto Roald Hoffmann, Prémio Nobel de Química em 1981, reconheceu que apenas Jorge Calado, com “a sua paixão pela ciência […], pelas imagens e pelas palavras” poderia ter criado um livro tão sedutor, escrito com tamanha verve.

Haja Luz! regressa agora em 4.ª edição atualizada.

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