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Descrição

“Como Lavoisier descobriu, Joule e companhia acrescentaram e Einstein generalizou, na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Na economia moderna chama-se a isto reciclagem. Nas artes, acontece a mesma coisa. Uma obra nunca está terminada. É abandonada e ressuscita anos ou séculos depois, muitas vezes reincarnada noutro género de arte. Shakespeare escreveu Romeu and Juliet; Berlioz, Gounod, Tchaikovsky, Prokofiev (e outros) puseram-no em música; Bernstein (com a ajuda de Robbins, Sondheim, etc.) fizeram dele um musical; Robert Wise passou-o a filme; e Baz Luhrmann, com a ajuda de Leonardo DiCaprio, transformou-o num sucesso de bilheteira. São outras formas de reciclagem.

António Júlio Duarte encontrou no chão estas fotografias. Reciclou-as. De velhas passaram a novas, refotografadas. No IST estudantes e ouvintes de uma cadeira nova, “Estudos de Ciência”, olharam para elas e comentaram. Imaginaram histórias. Neste catálogo e na parede são protagonistas de outras ficções a ser reinventadas por quem olha e pensa.”

Jorge Calado

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