IDEIAS SOBRE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR PELA COMUNIDADE DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO: janeiro de 2021 a dezembro 2024
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Descrição
Este livro é o segundo volume de uma compilação de artigos de opinião publicados no Jornal i entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024. Os artigos são apresentados pela ordem cronológica de edição e pretendem proporcionar uma visão do mundo através da perspetiva da comunidade do Instituto Superior Técnico.
Professores, investigadores e alunos partilham reflexões sobre as suas áreas científicas de investigação, ensino e experiências pedagógicas.
Que impacto terão as novas tecnologias, que têm surgido de forma cada vez mais acelerada, na formação avançada e nas universidades, na investigação e nas novas descobertas científicas e tecnológicas, nas economias locais e globais, na sustentabilidade ambiental do planeta, na saúde pública, na justiça, na mobilidade das pessoas, na cultura e na política? São questões de todos, porque dizem respeito a todos. É, pois, neste contexto que a colaboração entre o Instituto Superior Técnico e o Jornal i assume particular importância. Mais do que um retrato do estado da arte em termos de conhecimento científico e tecnológico, e das grandes questões associadas a estas temáticas, a colaboração entre o i e o Técnico é uma forma de trazer ao grande público temáticas científicas, tecnológicas, de formação e ensino superior, que a todos dizem respeito e que, se já têm uma enorme relevância nas nossas vidas, tê-la-ão de forma ainda mais acentuada no futuro próximo.
Rogério Colaço
Presidente do Instituto Superior Técnico
A parceria entre o Jornal i e o Instituto Superior Técnico constitui, pois, um excelente exemplo da abertura do mundo académico à sociedade – e uma resposta àqueles que ainda acreditam que os académicos estão desligados da realidade, fechados dentro de quatro paredes ou na sua torre de marfim, a discutir questões bizantinas.
(…) São esses textos que agora transitam das páginas do jornal, um meio por natureza efémero, para o formato mais duradouro de livro. Bem o merecem, porque nos permitem não apenas tomar o pulso aos desafios atuais como levantar o véu sobre as soluções que um dia vão fazer parte das nossas vidas. Com isso, oferecem-nos um retrato do mundo atual e uma janela que permite espreitar o futuro.
José Cabrita Saraiva
Diretor Executivo Adjunto do Jornal i
MAIS SOBRE O LIVRO…
AUTORES
Alexandre Bernardino, Amílcar Soares, Ana Moita, Ana Moura Santos, Ana Paula Serro, Ana Rita Martins, Bárbara Coutinho, Beatriz Isidro, Beatriz Silva, Bruno Gonçalves, Carolina Chaves, Catarina Barata, Cátia Medeiros da Silva, Diana M. C. Marques, Diogo Melo Gomes, Duarte Miguel Prazeres, Fábio Cruz, Fábio Passos, Fátima Montemor, Filipa Ferreira, Francisca Simões, Francisco Santos, Francisco Teixeira Bastos, Frederico Duarte, Gonçalo Duarte, Gustavo Lopes dos Santos, Gustavo Paneiro, Helena Geirinhas Ramos, Henrique Matos, Henrique Oliveira, Hugo Nicolau, Isabel Prudêncio, Isabel Sá Correia, Isabel Trancoso, Joana Dias, Joana Mendonça, Joana Portugal Pereira, João Narciso, João Paulo Monteiro, Jónatas Valença, Jorge Gonçalves, José Saldanha Matos, José Santos Victor, Leonardo Azevedo, Luís Caires, Luis Caldas de Oliveira, Luís Correia, Luis Oliveira e Silva, Manuel Heitor, Margarida B. Monteiro, Maria João Pereira, Mariana Pestana, Mário Figueiredo, Marta Bordonhos, Marta Fajardo, Mónica Amaral Ferreira, Nuno Jardim Nunes, Patrícia Baptista, Paulo Ferrão, Paulo Ferreira, Pedro Amaral, Pedro Carvalho, Pedro Lima, Raquel Aires de Barros, Ricardo Bayão Horta, Ricardo Santos, Rita Nunes, Rodrigo Costa, Rodrigo Ventura, Rogério Colaço, Rosário Macário, Rui Castro, Rui Costa Neto, Rui Galhano dos Santos, Sílvia Jorge, Sílvia Monteiro, Sónia Cunha, Teresa Peña, Tiago Domingos, Vítor Cardoso.
Alexandre Bernardino é professor associado do Instituto Superior Técnico (PhD 2004), Universidade de Lisboa, e investigador sénior do Laboratório de Robótica e Sistemas de Engenharia pelo Instituto de Sistemas e Robótica de Lisboa (ISR-Lisboa), onde coordena a linha temática de Interação. Ensina e investiga nas áreas da Robótica, Visão por Computador, Aprendizagem Máquina e Sistemas Cognitivos, onde publicou 300 artigos em revistas e conferências internacionais, com mais de 5300 citações (Scopus, h-index 31). Formou 22 alunos de doutoramento e mais de 200 estudantes de mestrado. Participou em mais de 20 projetos nacionais e internacionais, 5 como principal investigador. É membro sénior do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) e coordenou a secção nacional da sociedade de Robótica e Automação (2015-19). Os seus principais interesses de investigação centram-se na aplicação de Visão por Computador, Aprendizagem Máquina, Ciências Cognitivas e Teoria de Controlo a sistemas avançados de automação e robótica, em particular robots autónomos, sociais e humanóides.
Amílcar Soares é professor Catedrático no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e Professor Visitante em algumas outras escolas na Austrália, Brasil e Emirados Árabes Unidos. Foi Distinguished Lecturer da International Association of Mathematical Geosciences. A maior parte do seu trabalho de Investigação & Desenvolvimento é focada em métodos de geoestatística e ciências de dados espaciais aplicados ao ambiente e à avaliação de recursos minerais e energéticos. Foi presidente do Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA) e coordenou numerosos projetos internacionais de I&D na área de avaliação de recursos minerais. Os projetos mais recentes nas áreas do ambiente e de saúde foram focados na caracterização do risco de seca extrema e na avaliação do risco de COVID-19.
Ana Moita é professora auxiliar do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e investigadora no Centro de Estudos em Inovação Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+), também no Instituto Superior Técnico. Foi professora auxiliar na Academia Militar entre 2020 e 2023. Licenciada, Mestre e Doutora em Engenharia Mecânica pelo Técnico (2001, 2004 e 2009, respetivamente), tem focado a sua investigação nos fenómenos de transporte em interfaces líquido-sólido, principalmente em escoamentos bifásicos, aplicados a sistemas de arrefecimento. Nos últimos anos, desenvolveu no IN+ uma linha de investigação no âmbito da biomicrofluídica no estudo de patologias ligadas à microcirculação. Autora de mais de 90 artigos em revista e de cerca de 120 publicações em conferências internacionais, coordenou diversos projetos nacionais e transnacionais e faz parte da organização/comités científicos de várias conferências na área de mecânica dos fluidos e transmissão de calor.
Ana Moura Santos formou-se em Física-Matemática na Universidade de Moscovo e doutorou-se em Matemática Aplicada no Departamento de Matemática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde exerce funções de docente desde 1997. Desenvolveu investigação e publicou na área da Teoria de Operadores e Análise Funcional com aplicações, e nos últimos 15 anos tem estado muito envolvida em projetos de e-learning, produzindo conteúdos e exercícios online, na área da Matemática. Em particular, é autora e coautora de três MOOC (Massive Open Online Course) em tópicos de Matemática com aplicações tecnológicas, em particular um curso online sobre Machine Learning, que traz ainda uma perspetiva Gender Balance aos aspetos éticos dos algoritmos. Tem apostado em projetos internacionais com impacto pedagógico e social relevante, foi a coordenadora portuguesa do projeto FostWom, Fostering Women to STEM MOOCs (2019-2022), e do projeto MathICs, Strengthening Mathematics Education by the use of ICTs in Morocco (2021-2024), e vai desempenhar as mesmas funções no projeto Inclusive Future (2025-2027), que se vai dedicar a implementar um modelo pedagógico para escolas inclusivas e sustentáveis através da Europa.
Ana Paula Serro é professora associada no Departamento de Engenharia Química do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e investigadora no Centro de Química Estrutural (CQE). Licenciou-se em Engenharia Química (1995) e Doutorou-se em Química (2001) no Técnico. Atualmente é coordenadora do Grupo de Materiais Avançados do CQE, líder do Grupo de Investigação em Biomateriais (BioMat)e coordenadora da Licenciatura em Engenharia Química no Técnico. A sua atividade de investigação centra-se no desenvolvimento e caraterização de biomateriais para libertação controlada de fármacos, tendo como principal linha de investigação a produção de hidrogéis para aplicações biomédicas, nomeadamente lentes de contacto e intraoculares terapêuticas, pensos multifuncionais para feridas e materiais de substituição da cartilagem. Os seus tópicos de investigação incluem também esterilização, adsorção de biomoléculas e biotipologia. Orientou cerca de 60 dissertações de mestrado e doutoramento, é autora de mais de 130 artigos e capítulos de livros na área dos Biomateriais e coordenou diversos projetos de investigação nacionais e internacionais.
Ana Rita Martins concluiu o seu doutoramento em Sistemas de Transporte em 2023, no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, no âmbito do programa MIT Portugal. A sua investigação focou-se no desenvolvimento e avaliação de uma solução de car-sharing com veículos autónomos entre pares, num cenário de mobilidade urbana futura. Durante este período, foi investigadora visitante no Laboratório de Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS Lab) do MIT e colaborou com o grupo de investigação U-Shift, no Técnico. Atualmente, é Consultora Sénior na VTM, focando-se no desenvolvimento de modelos de transporte e na análise de sistemas de mobilidade mais sustentáveis.
Bárbara Coutinho é professora associada convidada do Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Ambiente do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigadora integrada no Centro para a Inovação em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA). Doutorada em Arquitetura pelo Técnico (2019), mestre em História da Arte Contemporânea (2002) e licenciada em História, variante de História da Arte (1993) com pós-graduação em Didática de História da Arte (1995) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Co-chair do International Specialist Committee/Interior Design (Docomomo International), membro fundador da Associação ID-Iberoamérica diseña e do Docomomo Portugal, e membro do Conselho de Supervisão da Ordem dos Arquitetos. Enquanto professora, tem vindo a orientar dissertações de mestrado sobre a arquitetura em estreita articulação com as artes e o design, e teve quatro vezes reconhecimento de excelência pedagógica pelo ensino nas unidades curriculares História da Cidade, Teoria de Arquitetura e História da Arquitetura Contemporânea. Diretora-fundadora e programadora do MUDE – Museu do Design desde 2006, é autora do programa museológico deste museu e coautora do conceito arquitetónico do projeto de requalificação do edifício do museu. Desenvolve o seu trabalho nas áreas da museologia, arquitetura, design, curadoria e educação, tendo um particular interesse pela história da cultura material e da teoria e prática do design em Portugal.
Beatriz Isidro foi estudante do mestrado integrado em Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Foi membro estudante do Conselho Pedagógico (2019-2022), tendo desempenhado o cargo de Vice-Presidente desse mesmo Órgão nos dois últimos anos. Durante o seu mandato trabalhou na transição e aplicação do Novo Modelo de Ensino e Práticas Pedagógicas (MEPP 2122) bem como na modernização do sistema QUC (Sistema de Garantia de Qualidade das Unidades Curriculares do Técnico) de forma a seguir as novas tendências pedagógicas.
Beatriz Silva é professora associada do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Licenciada (1999), mestre (2004), doutorada (2008) e agregada (2023) em Engenharia Mecânica pelo Técnico. O seu trabalho de investigação científica tem sido no domínio dos processos de fabrico e na enformabilidade dos materiais, a nível numérico e experimental. Tem colaborado a nível internacional com a Technical University of Denmark, Technical University of Dortmund na Alemanha, Universidad de Sevilla em Espanha, entre outras.
Bruno Soares Gonçalves é investigador Coordenador em “joint-appointement” no Departamento de Física e no Departamento de Engenharia e Ciências Nucleares do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e investigador do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN). Licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico (1997), mestre em Física (Técnico/UTL, 1998), doutorado em Engenharia Física Tecnológica (Técnico/UTL, 2003) e habilitado em Engenharia Física Tecnológica (2012). A sua tese de doutoramento foi distinguida com o “European Physical Society Plasma Division PhD Research Award” (2005). É Presidente do IPFN desde 2012. Liderou vários projetos de investigação nas áreas de desenvolvimento de diagnósticos para dispositivos de fusão nuclear e de sistemas de controlo e aquisição de dados. Membro de vários Comités do Programa Europeu de Fusão, de comités Científicos de várias conferências internacionais e foi membro do Conselho Científico do Técnico, da Assembleia de Escola do Técnico e do Senado da Universidade de Lisboa. É co-inventor de 8 patentes concedidas, co-autor de capítulos em 3 livros e 134 artigos publicados em revistas internacionais. Participa ativamente em atividades de divulgação de ciência, sobre energia, sobre a energia nuclear e sobre a fusão nuclear. É autor do livro de divulgação “Fusão Nuclear na era da alterações climáticas” (gratuito online: https://www.ipfn.tecnico.ulisboa.pt/fusao_nuclear_alteracoes_climaticas/download.html).
Carolina Chaves é professora adjunta, desde 2014, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS/Brasil), atualmente coordenadora de curso e chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (UFS). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em São Carlos (2012, Brasil) e doutora em arquitetura pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa (2024, Portugal), concluído com louvor e distinção. Sua prática de ensino e de investigação direcionam-se ao estudo crítico da teoria e da história da arquitetura e do urbanismo do século XX e da contemporaneidade abordando questões historiográficas e da preservação patrimonial. É membro ativa do Comitê Internacional para o Século XX do ICOMOS (ISC20C/ICOMOS) e do Docomomo Brasil, e pesquisadora do grupo de pesquisa LAB20 da Universidade Federal da Bahia (Brasil).
Catarina Barata tem um mestrado em Engenharia Biomédica e um doutoramento em Engenharia Eletrotécnica e Computadores pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Atualmente, é professora no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e Computadores, sendo também Investigadora no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa). Como investigadora tem trabalhado em problemas de Inteligência Artificial (IA), tendo como aplicação principal a área da medicina. Tem participado em vários projetos, entre os quais o Center for Responsible AI, um consórcio de empresas, startups e centros de investigação que tem por objetivo desenvolver modelos de IA mais confiáveis, transparentes e sustentáveis. Encontra-se atualmente a coordenar vários projetos de investigação na área da saúde, estando também envolvida em projetos europeus neste tópico. Em 2021 recebeu um Google Research Scholar Award pelo seu trabalho no desenvolvimento de modelos de IA para o prognóstico de pacientes com cancro.
Cátia Medeiros da Silva é professora Auxiliar do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigadora no Centro de Estudos de Gestão do Técnico (CEG-IST). Doutorou-se em Engenharia e Gestão pelo Técnico, com Distinção e Louvor (2022), e é mestre em Engenharia Civil pela mesma instituição. A sua investigação centra-se na gestão da cadeia de abastecimento, logística, cadeias de abastecimento sustentáveis e sistemas de apoio à decisão. Publicou vários artigos científicos em revistas e conferências internacionais. Tem colaborado com vários coautores em trabalhos científicos, participou na organização de eventos científicos internacionais e foi distinguida com cinco prémios e distinções de relevância, entre os quais o EURO Award for the Best EJOR Paper 2020 – Review e o prémio YoungWomen4OR 2020. Integra redes nacionais e internacionais que potenciam a partilha de conhecimento e o desenvolvimento de parcerias estratégicas, promovendo a inovação na ciência e na tecnologia.
Diana M. C. Marques, é doutoranda em Bioengenharia no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, mestre em Biotecnologia pelo Técnico e licenciada em Bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa. Os seus interesses científicos estão nos sistemas alimentares sustentáveis, especificamente no campo da agricultura celular. Atualmente, nos seus estudos de doutoramento, está focada em materiais comestíveis e vegetais para uso em bio-impressão 3D, eletrofiação, estimulação elétrica de células de peixes, biorreatores e cultura de células de peixe. desenvolveu o projeto Algae2Fish, financiado pela organização norte-americana sem fins lucrativos “The Good Food Institute” (GFI), para produzir para fabricar filetes de robalo celulares. Está também envolvida nos projetos VitaminSea (financiado pelo GFI), CleanFish (financiado pela FCT) e FEASTS (financiado pela Comissão Europeia). Diana Marques é cofundadora e copresidente do “The University of Lisbon Alt Protein Project”, um programa internacional que visa promover a educação, a consciencialização e as oportunidades para estudantes e investigadores que trabalham com proteínas alternativas na Universidade de Lisboa. É ainda membro cofundador da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Agricultura Celular.
Diogo Melo Gomes é mestre e pós-graduado na área da Engenharia e Gestão de Energias Renováveis, Ambiente e Sustentabilidade. Atualmente é New Energy Projects Associate na Greenvolt, onde atua no dimensionamento técnico, modelação financeira e licenciamento de diversos projetos na área das energias (Solar, Eólico) e dos gases renováveis (Hidrogénio verde, Biometano), bem como no armazenamento de energia (Baterias). De 2023 a 2025 foi investigador do Instituto Superior Técnico, tendo feito parte do Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+), período durante o qual foi autor e coautor de diversos artigos científicos na área da produção de biocombustíveis avançados, hidrogénio verde e armazenamento de energia distribuído. Os seus maiores interesses académicos e profissionais na atualidade centram-se no armazenamento de energia distribuído (vehicle-to-grid; serviços de sistema), redes elétricas inteligentes, integração de novas formas de produzir energia renovável na rede e também na inovação em modelos de negócio que possibilitem a implementação técnico-económica sustentável deste tipo de projetos.
Fábio Cruz é cientista de dados na DareData. Obteve o Mestrado em Engenharia Física (2015) e o Doutoramento em Física (2021) pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Foi responsável pela Pulsar, publicação do Núcleo de Física do Técnico (2012-2016), e cofundou o Clube de Alunos de Doutoramento do Técnico (2015). No seu percurso académico, investigou a dinâmica de plasmas em ambientes astrofísicos extremos, recorrendo a simulações numéricas de grande escala. Atualmente desenvolve, entre outros, projetos onde alia física e engenharia a métodos de aprendizagem automática para otimizar processos industriais e design de produtos.
Fábio Passos é professor auxiliar no Instituto Superior Técnico (PhD, 2018) Universidade de Lisboa e investigador sénior no grupo de Circuitos e Sistemas Nanoeletrónicos do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID) onde desempenha o papel de vice-coordenador científico e executivo. Ao longo da sua carreira realizou estágios de investigação em diversas instituições académicas e industriais de renome incluindo o IMEC, Analog Devices, Universidade de Barcelona e Universidade de Xangai onde atuou como professor convidado. Além disso trabalhou vários anos na indústria como Analog Designer na Dialog Semiconductor (posteriormente adquirida pela Renesas), e atualmente mantém colaborações ativas com instituições de prestígio como a Universidade de Macau (UM-FST) e o Laboratório Estatal de VLSI Analógico e de Sinais Mistos (SKL-AMSV), o Instituto de Microeletrónica de Sevilha (IMSE-CNM), a UNINOVA (FCT-UNL), o Instituto de Telecomunicações (IT), entre outros. Recebeu uma bolsa individual de pós-doutoramento Marie Curie e foi distinguido com diversos prémios de melhor artigo em conferências internacionais. Em 2019 foi laureado com o prestigiado prémio de melhor dissertação de doutoramento pela European Design and Automation Association (EDAA) atribuído à melhor tese de doutoramento mundial na área de automação de design de circuitos. É membro sénior do IEEE e integra o Comité Técnico de Automação de Design de Teoria e Tecnologia de Micro-ondas (MTT) do IEEE (TC-2) bem como o Comité Técnico PECAS de Circuitos e Sistemas (CAS) do IEEE (Circuitos e Sistemas de Energia e Potência). Os seus interesses de investigação incluem o design de circuitos de gestão de energia e metodologias de design automático para circuitos eletrónicos usando técnicas de otimização e aprendizagem automática.
Fátima Montemor é professora catedrática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. É licenciada em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico (1989) e concluiu o seu doutoramento, também no Técnico em 1995. Fez a sua agregação (2017) na área de Engenharia Química no Técnico e foi agraciada com um Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Mons em 2021. Exerce atividade científica no Centro de Química Estrutural (CQE) e os seus interesses científicos centram-se no desenvolvimento de revestimentos multifuncionais protetores com aplicação na indústria automóvel, aeronáutica e off-shore, e novos revestimentos de elevada área superficial e capacidade específica para armazenamento de energia em supercondensadores. É autora ou coautora de mais de 300 artigos científicos publicados em revistas internacionais e mais de 300 trabalhos apresentados em conferências. O seu “h index” Scopus é de 76.
Filipa Ferreira é professora Auxiliar com Agregação do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Concluiu a Licenciatura em Engenharia Civil em 1996, pelo Técnico, o Mestrado em Engenharia Sanitária em 2000, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, e o Doutoramento em Engenharia Civil em 2006, também pelo Técnico. Fez a sua agregação em 2024 na área de Engenharia Civil, no IST. Exerce atividade científica no CERIS – Investigação e Inovação em Engenharia Civil para a Sustentabilidade, e os seus interesses científicos centram-se em: sistemas de distribuição de água e de drenagem de águas residuais; qualidade da água e controlo da poluição; modelação; sistemas de aviso; resiliência urbana e sustentabilidade; tratamento de águas e de águas residuais. É autora ou coautora de mais de 40 artigos científicos publicados em revistas internacionais e Membro do Comité Técnico e Científico Europeu da EWA desde 2017. Integra a Comissão Executiva da Especialização em Engenharia Sanitária da Ordem dos Engenheiros desde 2022. É sócia da Hidra, Hidráulica e Ambiente, e sócia-gerente da Vflow.Ges, Gestão Avançada de Sistemas de Saneamento e Ambiente.
Francisca Simões é analista na maze impact, uma empresa de investimento de impacto fundada pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 2013, com o propósito de demonstrar que é possível alinhar retornos financeiros com respostas aos desafios sociais e ambientais que enfrentamos. Concluiu o Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, em 2021. Durante o seu percurso na Instituição foi membro estudante do Conselho Pedagógico (2017-2020), tendo desempenhado o cargo de Vice-Presidente desse mesmo Órgão de 2019-2020. Durante o seu mandato trabalhou no Modelo de Ensino e Práticas Pedagógicas e esteve envolvida na adaptação para Ensino e Avaliação à Distância levada a cabo durante a pandemia.
Francisco Teixeira Bastos é professor Auxiliar de Arquitetura, onde leciona as Unidades Curriculares de Projeto I e II e BIM e Arquitetura no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, em 1986, e Doutorado em Arquitetura pelo Instituto Superior Técnico, em 2013. Arquiteto do Atelier dos Remédios, com obra pública e privada de renovação, modernização e nova, construída e publicada, tendo obtido o Prémio Valmor 2011 com a Escola Secundária Rainha D. Leonor. Boas Práticas dos Edifícios Escolares da OCDE, em 2013. É membro da Direção do Centro para a Inovação em Território Urbanismo e Arquitetura (CiTUA) estando atualmente a montar o laboratório Digital Practices. Enquanto investigador integra os Projetos BoSS – Bauhaus of Seas Sails e R2UTechnologies – Modular Systems|GRANT PRR. Domínios relevantes: processo e protocolos de projeto, arquitetura modular e prefabricação e BIM. Os campos do processo de projeto, protocolos de projeto, BIM e prefabricação, são os mais relevantes para a sua investigação, onde a condição simultânea de projetista de arquitetura, professor e investigador de arquitetura cria um terreno fértil para o cruzamento de experiências.
Francisco R. Santos é mestre em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, sendo a sua tese relacionada com Variational Autoencoders para geração de sons. Durante o seu percurso académico marcou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio onde representou Portugal na modalidade de natação. É um apaixonado pelo Deep Learning e as suas potencialidades futuras, área que pretende promover e disseminar em Portugal através de um grupo de voluntariado do qual faz parte.
Frederico Duarte é um crítico e curador de design. Tem uma licenciatura em design de comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), um mestrado em crítica de design pela School of Visual Arts e um doutoramento em curadoria pelo Victoria & Albert Museum e a Birkbeck College, University of London. É atualmente assistente auxiliar convidado na FBAUL, coordenador de comunicação do projeto Bauhaus of the Seas Sails no Interactive Technologies Institute (ITI-Larsys) do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. É ainda, com Vera Sacchetti, co-fundador da revista Fazer e co-curador da exposição internacional da 1.ª Trienal de Design da Covilhã.
Gonçalo Duarte é professor adjunto no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e investigador no Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+). Doutorado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa (2013), a sua área de investigação principal prende-se com a monitorização energética e ambiental de veículos em estrada, em condições reais de utilização, recorrendo a laboratórios portáteis. Através desta linha de investigação tem analisado os sistemas de propulsão atualmente existentes no mercado e contribuído com recursos experimentais para o desenvolvimento de soluções numéricas de previsão de consumo de energia e emissão de poluentes. Participou em cerca de duas dezenas de projetos de investigação e consultoria e é autor de mais de 35 artigos científicos, tendo recebido um diploma de mérito em Ciências e Tecnologias dos Prémios Científicos da CGD do Instituto Politécnico de Lisboa em 2021.
Gustavo Lopes dos Santos é investigador no Centro para a Inovação em Território Urbanismo e Arquitetura (CiTUA). Realizou o Doutoramento em Engenharia do Território e o Mestrado em Engenharia Civil (com especialização em Urbanismo, Transportes e Sistemas), ambos no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. O seu principal interesse científico é no estudo das interações dinâmicas entre a cidade e os (mega-)eventos, no que diz respeito à sua preparação, organização e efeitos permanentes e temporários nos territórios e comunidades, tendo várias publicações sobre a temática, onde se enquadram também as suas teses. Em 2022 foi premiado com o Olympic Studies Centre PhD Students and Early Career Academics Research Grant Programme do Comité Olímpico Internacional. A sua paixão por mega-eventos levou à criação do seu próprio negócio, na área do turismo, que operou durante dois anos no Parque das Nações, o antigo local da organização da Expo’98, e que tinha como objetivo enaltecer o legado urbano, arquitetónico, artístico e histórico do evento. Trabalhou também noutros projetos de investigação no ramo dos transportes e planeamento urbano: BioValue, PLANN@T e CidadeportoTejo (2024-25, Técnico, CiTUA); Cidade Tejo e Território.Justo.pt (2023-24, Técnico, CiTUA); ShortSeaChain (2019, Técnico, CENTEC); Storage units for stormwater drainage (2016, UCoimbra); e InnoVshare (2015, Técnico).
Gustavo Paneiro é professor Auxiliar do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e Investigador no Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA). Licenciado em Engenharia de Minas e Georrecursos, Mestre em Georrecursos, na especialidade de Geotecnia e Doutorado em Georrecursos pelo Instituto Superior Técnico. É Vice-Presidente do Departamento de Engenharia de Recursos Minerais e Energéticos e Vice-Presidente do CERENA. Os seus interesses de investigação enquadram-se na área da Mecânica das Rochas aplicada a escavações de Maciços Rochosos, geotecnia ambiental e aplicação de técnicas de inteligência artificial generativa para caracterização de materiais pétreos e maciços rochosos. No Instituto Superior Técnico, desempenha ainda a função de diretor-adjunto dos Museus de Geociências Décio Thadeu e Alfredo Bensaúde.
Helena Geirinhas Ramos é professora catedrática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Licenciada, mestre e doutora em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Técnico. Membro da Direção do Instituto de Telecomunicações (IT), onde desenvolve o seu trabalho de investigação no domínio da instrumentação e medidas, sensores e ensaios não destrutivos com correntes induzidas e ultrassons. Orientou 10 teses de doutoramento, tem mais de 240 publicações científicas (65 em revistas de referência). Já foi vice-presidente do Técnico para os Assuntos Administrativos e vice-presidente do Conselho Científico do Técnico. É Tesoureira e membro do AdCom da Sociedade IEEE Instrumentation and Measurement.
Henrique A. Matos é professor Catedrático no Departamento de Engenharia Química do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Engenharia Química, em 1986, e se doutorou em Engenharia Química, em 1993. Atualmente é o Presidente do Departamento de Engenharia Química do Técnico. Os seus interesses científicos centram-se na Tecnologia de Fluidos Supercríticos e na Engenharia de Sistemas e Processos, nomeadamente na Modelação, Simulação, Otimização, Integração de Processos e Análise de Sustentabilidade de Processos Industriais. Da sua investigação resultaram em 4 patentes e 273 publicações em revistas internacionais, artigos em conferências, etc. Participou em mais de 30 projetos de Investigação & Desenvolvimento, apoiados por Instituições Públicas ou empresas industriais. Orientou 19 alunos de doutoramento e 65 alunos de mestrado.
Henrique M. Oliveira é professor Associado com Agregação no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e Pró-Reitor para os Assuntos Culturais. Doutorado em Matemática, tem publicado na área dos sistemas dinâmicos, incluindo teoria de bifurcações, sincronização, modelação epidemiológica e medidas de desigualdade. É membro do Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos (CAMGSD) e integra a Comissão de Publicações da European Mathematical Society. Concebeu e leciona cursos interdisciplinares como “Música e Matemática”. Orientou várias teses de mestrado e doutoramento e contribuiu significativamente para a análise da COVID-19 a nível nacional. Organizou ainda diversas conferências científicas internacionais.
Hugo Nicolau é professor Associado no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, no Departamento de Engenharia Informática e de Computadores. É Vice-Presidente para os assuntos científicos no Instituto de Tecnologias Interativas (ITI-Larsys), uma unidade autónoma integrada no Laboratório Associado de Robótica e Sistemas de Engenharia (LARSYS) com o ISR-Lisboa, IN+ e MARETEC. Os seus interesses de investigação incluem Interação Pessoa-Computador e Acessibilidade, com foco na criação de tecnologias digitais que promovam uma mudança social positiva. É autor de mais de 70 publicações científicas internacionais e coordenador de vários projetos europeus e nacionais.
Isabel Sá-Correia é Professora Catedrática Distinta do Instituto Superior Técnico e Professora Emérita da Universidade de Lisboa na área de Ciência Biológicas que fundou no Técnico e coordenou até à Jubilação. Foi membro da Direção do Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB), no qual continua a coordenar a investigação. As suas contribuições científicas centram-se nas áreas de Microbiologia Molecular e Celular, Genómica Funcional e Comparativa, e Diversidade Microbiana, com impacto em Biotecnologia Microbiana e Saúde Humana. Integra as listas (Stanford Univ.) dos cientistas mais citados ao longo da carreira. Foi membro do Conselho Geral da ULisboa e do Conselho Científico do Técnico e é membro da Comissão de Ética do Técnico. Foi Presidente da Sociedade Portuguesa de Microbiologia (SPM) e delegada ao Conselho da FEMS (Federation of the European Microbiology Societies) (2009-2020). Membro efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, é a sua Secretária-geral (2025-2027).
Isabel Trancoso é professora Catedrática Aposentada do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, instituição na qual fez todo o seu percurso académico, à exceção de uma passagem pelos AT&T Bell Laboratories. É também investigadora no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID), tendo fundado e liderado o grupo de processamento de fala, mais tarde reestruturado como Human Language Laboratories. Presidiu ao Conselho Científico do INESC-ID. Foi Editora Chefe das Transactions on Speech and Audio Processing do IEEE, associação à qual preside atualmente ao Comité de Seleção de Fellows. Foi também Presidente da International Speech Communication Association (ISCA), tendo recebido a medalha anual desta Associação em 2024. Coordena atualmente o Conselho Científico do Center for Responsible AI (CRAI, PRR). É Fellow do IEEE, ISCA e ELLIS (European Laboratory for Learning and Intelligent Systems.
Joana Dias é Mestre em Engenharia do Ambiente e Doutorada em Engenharia e Gestão (Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa). Com especialização em inovação social e na capacidade transformativa das comunidades para serem sustentáveis e resilientes, explora também a forma como estas influenciam e são influenciadas pelos seus desafios e conflitos territoriais. Com mais de 10 anos de experiência na Área da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) em Portugal, já integrou a equipa de várias AAE de Planos Diretores Municipais de territórios da Área Metropolitana de Lisboa. Acresce, ainda, uma vasta experiência a desenvolver e a implementar sessões de participação, já tendo facilitado mais de 20 sessões com diferentes tipos de atores (desde comunidades escolares a representantes de governos locais, regionais ou centrais). Tem colaborado como Professora Assistente, no Técnico, em áreas de Planeamento e Gestão Territorial, Impactes Ambientais e Ciências Sociais e tem estado envolvida em vários projetos de investigação na área da inovação social e transições para a sustentabilidade. Atualmente, é Investigadora Auxiliar do Centro de Inovação em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA) do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde tem desenvolvido investigação sobre o envolvimento da comunidade através de laboratórios socialmente inovadores para reduzir o risco florestal no sul de Portugal.
Joana Mendonça é professora associada com Agregação no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, vice-presidente do Técnico para o polo de Oeiras. É Administradora não-executiva da TagusPark. Foi Presidente da Agência Nacional de Inovação em Portugal (ANI) entre 2021 e 2023. Entre 2010 e 2012, foi Sub-Diretora Geral da Direção de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC). Foi diretora científica da Parceria Carnegie Mellon Portugal (2012-2021), e coordenadora científica no Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produtos, CEiiA, (2018-2021). Foi assessora do Ministro da Economia para a Inovação e Tecnologia em 2016 e assessora do Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2009-2010). É membro do Centro de Inovação, Tecnologia e Investigação Política, IN+, onde é Presidente do Conselho Científico.
Desenvolve investigação em gestão de tecnologia e inovação, comercialização e adoção de tecnologia. Ensina Empreendedorismo e Gestão da Inovação e Design Thinking a alunos de mestrado e doutoramento e dá formação executiva na área do Empreendedorismo, Inovação e Design Thinking.
Joana Portugal Pereira é professora auxiliar do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e docente na COPPE/UFRJ, especializada em transições energéticas e mitigação das alterações climáticas. Autora Principal em avaliações globais de referência — incluindo o Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o UNEP GEO-7 e o Emissions Gap Report —, desempenhou também funções como Editora Científica no Grupo de Trabalho III do IPCC. Ao longo de 14 anos como investigadora independente, tem contribuído para a formulação de políticas energéticas e climáticas através de modelação inovadora. O seu trabalho faz a ponte entre a academia, a indústria e a formulação de políticas, com mais de 45 projetos realizados em colaboração com instituições globais e parceiros industriais de relevo. É Licenciada em Engenharia do Ambiente pelo Instituto Superior Técnico e Doutorada pela Universidade de Tóquio, tendo orientado mais de 30 investigadores em diferentes níveis de formação.
João Narciso é investigador e professor auxiliar convidado do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Licenciado em Geologia e em Engenharia Civil e mestre em Engenharia Geológica e de Minas pela Universidade de Coimbra, bem como mestre em Engenharia de Petróleos pelo Instituto Superior Técnico. Doutorado em Georrecursos pelo Instituto Superior Técnico, com um período de investigação na Universidade de Gent. É membro integrado do Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA). Desenvolve investigação em modelação e caracterização da subsuperfície utilizando métodos probabilísticos e de aprendizagem automática e dados geofísicos. Tem mais de 20 artigos publicados em revistas e conferências internacionais com arbitragem, e tem participado em vários projetos de investigação nacionais e internacionais. Fez parte da comissão organizadora do Congresso Internacional de Geoestatística em 2024.
João Paulo Monteiro é investigador no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa) e professor auxiliar convidado no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde concluiu anteriormente o mestrado em Engenharia Aeroespacial e o doutoramento em Engenharia de Conceção e Produção. A sua investigação incide sobre os processos de desenvolvimento de sistemas complexos, com particular foco em tecnologias de pequenos satélites. Foi um dos coordenadores do projeto ISTSat-1, que culminou com o lançamento e operação do primeiro satélite universitário português.
Jónatas Valença é investigador no LNEC e professor convidado no ISEL. Até ao início de 2025 foi investigador no CERIS – Investigação e Inovação em Engenharia Civil para a Sustentabilidade do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. A sua investigação incide na ‘Monitorização e Caracterização do Estado de conservação de Estruturas’, e na preservação do ‘Património em Betão’. É coordenador e/ou investigador em projetos de investigação financiados por agências governamentais e diretamente pela indústria. É também autor de 120 artigos científicos publicados em revistas e conferências internacionais e nacionais e, em conjunto com seminários e workshops, já realizou mais de 100 comunicações. Como consultor, participou em cerca de 50 estudos especializados na área da Engenharia Civil e produziu relatórios técnicos, destacando-se a monitorização de ensaios de pontes, e a caracterização estrutural e diagnóstico do estado de conservação de estruturas em serviço. Foi sócio fundador da spin-off SBE – Science-Based Engineering (2012-13), vocacionada para colocar ao serviço da sociedade produtos inovadores resultantes da atividade de investigação, e onde foi coordenador da área de ‘Avaliação e Monitorização do Estado de Conservação das Estruturas’.
Jorge Gonçalves é geógrafo, com doutoramento pela Universidade Nova de Lisboa, sendo atualmente professor e investigador do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Tem desenvolvido atividades de consultoria na área do planeamento urbano e regional e do desenvolvimento social e territorial, bem como conduzido e participado em projetos científicos relacionados com a governança metropolitana, para onde tem concebido e implementado diferentes modelos de participação e envolvimento público e ainda de fomento da cidadania ativa. Tem ainda sido convidado para as equipas de avaliação de programas de base comunitária, como o Programa Bairros de Intervenção Prioritária/Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP) da Câmara Municipal de Lisboa, onde o envolvimento das comunidades é fundamental. Estas experiências têm sido vertidas quer para os conteúdos programáticos das disciplinas que leciona (como Geografia Humana, Governança e Gestão da Cidade ou mesmo Planeamento Estratégico), quer para publicações científicas relevantes, quer ainda para a atividade da linha temática da Justiça Espacial (que coordena) do Centro para a inovação em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA). É atualmente coordenador nacional do projeto DUT2023 – AGE-15 | Pahways towards. Age-friendly Neighbourhoods: Transnational research, knowledge transfer, collaborative approaches and capacity building for the transition towards the 15-minute city.
José Saldanha Matos é, desde 2008, Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. É coautor de cerca de 250 publicações, incluindo livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais. Coautor de oito normas da Comissão Europeia de Normalização (CEN) e da Organização Internacional de Normalização (ISO). Membro do Governing Board da International Association on Water Quality (IAWQ) entre 1996 e 2000. Membro da Comissão Técnica e Científica da IAWQ entre 1998 e 2000. Membro da Assembleia Geral (Council) da European Water Association (EWA) desde 2005. Presidente da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), entre 2007 e 2011. Fellow da International Water Association (IWA), desde 2010. Presidente da European Water Association entre 2017 e 2019. É, desde 2020, Presidente da Parceria Portuguesa para a Água (PPA). Sócio fundador da Sociedade Hidra, Hidráulica e Ambiente, em 1992. Para além de mais de quatro décadas a intervir em estudos e projetos do setor de água e saneamento, para cidades e regiões em Portugal, como é o caso do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL 2030), participou em estudos e projetos estruturantes para cidades/regiões de Angola, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Moçambique e Tanzânia, na sua grande maioria financiados pelo Banco Mundial ou Banco Africano de Desenvolvimento.
José Santos-Victor é professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e investigador do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa/LARSyS) onde fundou o Laboratório de Visão por Computador e Robótica (VisLab). Foi Presidente do ISR-Lisboa (2015-2022) e do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores do Técnico (2021-2024). É coordenador do Laboratório Associado em Robótica e Sistemas de Engenharia (LARSyS, desde Nov. 2016). Faz investigação em visão por computador, robótica e sistemas de aprendizagem que interligam a perceção e a ação. Desenvolve sistemas artificiais biologicamente plausíveis, como robots humanoides com capacidades cognitivas e de aprendizagem inspiradas nas humanas. Orientou 25 teses de doutoramento nesta área e publicou mais de 200 artigos em revistas e conferências internacionais. Foi responsável pela participação do ISR-Lisboa em mais de 15 projetos europeus em robótica e visão artificial e editor associado de revistas da área. Coordena o Programa Doutoral Internacional Robotics, Brain and Cognition foi Diretor do Colégio Mente-Cérebro da Universidade de Lisboa. É Fellow do IEEE, da ELLIS Network e membro correspondente da Academia de Ciências de Lisboa.
Leonardo Azevedo é professor associado do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Licenciado e mestre em Engenharia Geológica pela Universidade de Aveiro. Doutorado e agregado em Georrecursos pelo Instituto Superior Técnico. Realizou vários períodos de investigação em universidades americanas: Universidade de Stanford, UT Austin Texas, University of Wyoming. É Coordenador do Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA) e co-Editor Chefe da revista Computers and Geosciences. Faz investigação em modelação geológica de sistemas complexos através da integração de geoestatísticas, ciência espacial de dados e geofísica. É autor de mais de 70 artigos em revistas internacionais e fez parte da comissão científica de algumas das conferências internacionais mais importantes sobre estas temáticas.
Luís Caires é Professor Catedrático no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, investigador nuclear no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID) e, atualmente, European Research Area Chair no âmbito do projeto BIG. A sua investigação contribuiu com novos princípios, metodologias e ferramentas para a construção e análise de sistemas de software, visando tecnologias emergentes para computação segura e descentralizada. Um dos principais objetivos é tornar o desenvolvimento de software mais confiável, fácil e acessível aos programadores e à sociedade em geral. Contribuiu resultados científicos seminais publicados em artigos científicos de elevado impacto, constando entre os 2% dos investigadores com mais impacto de carreira em todas as edições do estudo anual de Stanford. Interessa-se também pelos aspetos sociais das tecnologias, tendo coordenado e contribuído em inúmeras ações de divulgação da Informática e Computação. É membro eleito do IFIP Working Group on Programming Concepts, um dos mais prestigiados IFIP WG (est. 1964), presidente da Comissão Coordenadora do European Symposium on Programming Languages and Systems, a principal conferência europeia na área das linguagens de programação, e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Lógica. Antes de se juntar ao Técnico em 2023, desenvolveu a sua carreira académica na Universidade NOVA de Lisboa, de Assistente a Professor Catedrático, onde foi Presidente de Departamento, Coordenador Geral das Unidades de Investigação, e Diretor fundador do NOVA Laboratory for Computer Science and Informatics, unidade classificada com Excelente pelo FCT, IP.
Luís Caldas de Oliveira é professor do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde ensina empreendedorismo e inovação. Para além destes temas, os seus interesses incluem também o processamento da fala e de sinais, tendo sido coautor do primeiro sistema de síntese de fala em português europeu. Foi durante 5 anos o diretor responsável pelos assuntos financeiros do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID) e nos 10 anos seguintes Vice-Presidente do Técnico para o Empreendedorismo e Relações Empresariais. Entre outras iniciativas criou o regulamento de propriedade intelectual, a comunidade IST spin-off e o programa da rede de parceiros. Liderou a participação do Técnico em projetos para o desenvolvimento dos ecossistemas de educação em empreendedorismo na Europa, bem como no apoio ao desenvolvimento de universidades na Sérvia e na Ásia Central. É membro do conselho de administração da Lispolis desde 2012 e membro da Task Force Innovation da rede CESAER que reúne mais de 50 universidades europeias de ciência e tecnologia. É responsável pelo iStartLab, o laboratório de inovação do Técnico, e por unidades curriculares de projeto, inovação e empreendedorismo.
Luis M. Correia é Doutorado em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde é Professor Catedrático na área de comunicações móveis e sem fios, desenvolvendo a atividade de investigação no INESC INOV-Lab. Foi Vice-Presidente do Técnico. Tem feito consultoria para operadores de comunicações móveis, além da ANACOM e de outras entidades públicas e privadas (num total de 38), e fez parte do Conselho de Administração da EID. Participou em 34 projetos europeus de vários programas-quadro, tendo coordenado 6. Orientou 240 estudantes de Mestrado e Doutoramento. É co-/autor de mais de 550 artigos em revistas e conferências nacionais e internacionais. Lecionou 81 cursos de formação profissional para instituições estatais e empresas e para estudantes de doutoramento a níveis nacional e internacional. Fez parte de 96 comités de avaliação de projetos e de instituições para a Comissão Europeia e agências de financiamento de 13 países, e de 43 júris de doutoramento a nível internacional. Teve responsabilidade de Presidente de Conferência, de Comité Técnico e de Comité de Supervisão em 25 grandes conferências internacionais. É Professor Honorário da Universidade Técnica de Gdansk (Polónia) e recebeu o Prémio por “liderança na área de propagação em comunicações móveis e sem fios” da EURAAP em 2021.
Luís Oliveira e Silva é professor distinto do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde obteve os seus graus e títulos académicos (Lic. 1992, PhD 1997 e Agregação em 2005). Foi Post Doctoral Fellow da Universidade da Califórnia Los Angeles entre 1997 e 2001. É também Visiting Professor in Physics na Universidade de Oxford. As suas contribuições científicas centram-se na física dos plasmas extremos em cenários laboratoriais e astrofísicos. Entre outras distinções, recebeu duas Advanced Grants do Conselho Europeu de Investigação e a Medalha Blaise Pascal em Física. É fellow da American Physical Society, European Physical Society e European Academy of Sciences, e Sócio Efetivo da Academia das Ciências de Lisboa.
Manuel Heitor é professor Catedrático no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, desde 1995, onde desempenhou as funções de Presidente-Adjunto entre 1993 e 1998. Foi Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo de Portugal entre novembro de 2015 e março de 2022 e Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de março de 2005 a junho de 2011. Coordenou em 2024 o grupo de peritos europeus que fez a avaliação do Programa Horizonte Europa da Comissão Europeia, incluindo recomendações para o 10.º Programa-Quadro de Investigação e Inovação da Comissão Europeia (2028-2034), “Align, Act, Accelerate: Research, Technology and Innovation to boost European Competitiveness”.
No Instituto Superior Técnico dirigiu o Laboratório Associado LARSyS (2013-2015) e o Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+) – (1998-2005 e 2012-2015). Durante o ano letivo 2022/23 foi Research Fellow na Universidade de Nova Iorque e na Universidade de Harvard, onde já tinha sido Professor Visitante em 2011/12. Manuel Heitor é Research Fellow da Universidade do Texas em Austin, no Instituto IC2, Innovation, Creativity and Capital, desde 1995. É Doutor honorário pela Universidade de Carnegie Mellon, 2022.
Manuel Heitor é doutorado pelo Imperial College de Londres, em Combustão Experimental, 1985, tendo feito um pós-doutoramento na Universidade da Califórnia em San Diego, 1986. Publicou mais de 130 artigos científicos, tendo orientado mais de 40 estudantes de mestrado e doutoramento. Em 2024 publicou pela Imprensa Nacional o livro “Que Pirâmide Humana? O Conhecimento e as opções de Política Pública em Portugal: 2000-2030”.
Margarida B. Monteiro é professora auxiliar convidada de Planeamento, Urbanismo e Ambiente, Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Ambiente (Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa), e investigadora no Centro para a Inovação em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA). É mestre e doutorada em Engenharia do Ambiente pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e tem uma pós-graduação em Sociologia das Organizações pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH). Desde 2011 tem estado envolvida em diversos projetos de investigação (nacionais e internacionais) onde tem explorado aspetos de participação, governança colaborativa, transições para a sustentabilidade, e avaliação estratégica. Como docente no Técnico leciona unidades curriculares na área das ciências sociais, gestão e políticas do território, gestão da cidade, design participativo, avaliação estratégica e avaliação ambiental.
Maria Isabel Prudêncio é investigadora coordenadora distinta do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, aposentada desde 2023. Licenciou-se em Geologia na Faculdade de Ciências e doutorou-se na Universidade do Minho. É colaboradora do C2TN. Coordenou e participou em projetos de Geociências, Ambiente e Património Cultural (CE, FCT, da AIEA). Foi a investigadora da área do Nuclear, nomeada por Portugal em programas de Cooperação Internacional da AIEA para a Preservação do Património Cultural. Foi membro eleito do Board of Directors da ENEN. Foi membro eleito do Senado e da Comissão para os Assuntos Científicos do Senado da Universidade de Lisboa. Foi presidente do Departamento de Engenharia e Ciências Nucleares (DECN) do Técnico. É autora/coautora de mais de 250 publicações.
Maria João Pereira é professora catedrática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, desde 2019, onde obteve os seus graus e títulos académicos (Lic. 1990, MSc 1993, PhD 1999 e Agregação em 2018). A sua investigação centra-se na Geoestatística aplicada às Ciências da Terra e do Ambiente, com foco na Modelação de Incertezas, Simulação Estocástica Geoestatística, Processamento Digital de Imagens e Deteção Remota para caracterização de processos espaciais, desde a avaliação de reservas até à análise de risco. No Técnico, foi Presidente do Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA) entre 2012 e 2021 e do recém-criado Departamento de Engenharia de Recursos Minerais e Energéticos entre 2023 e 2024, cargo que reassumiu após exercer funções como Secretária de Estado da Energia do XXIV Governo Constitucional (abril de 2024 – fevereiro de 2025). Foi Conselheira da Mathematical Geosciences Association (2004-2008) e Presidente da GeoENVia International Association (2022-2024). Coordenou e participou em mais de 35 projetos científicos e tem mais de 140 artigos publicados em revistas científicas e comunicações em conferências internacionais.
Mariana Pestana vive e trabalha em Lisboa. Trabalha como Professora Auxiliar Convidada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde está envolvida nos projetos de investigação Bauhaus of the Seas Sails e Tidal Arts, que através de projetos culturais, re-imaginam a relação das cidades com diversos ecossistemas aquáticos. É Curadora-Chefe de Arquitetura no MAC- CCB e cofundadora do estúdio interdisciplinar The Decorators, que concebe objetos, eventos e edifícios através de processos colaborativos que investigam noções de lugar, comunidade e comensalidade.
Mário Figueiredo é doutorado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde é Professor Catedrático Distinto e detentor da Cátedra Feedzai em Aprendizagem Automática. É investigador e coordenador de área no Instituto de Telecomunicações (IT). Os seus interesses de investigação são a aprendizagem automática, o processamento de sinais e a otimização, áreas em que publicou mais de 300 artigos e capítulos de livros. Recebeu várias honras e prémios, nomeadamente: Fellow do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), Fellow da International Association for Pattern Recognition (IAPR), Fellow da European Association for Signal Processing (EURASIP), Fellow do European Laboratory for Learning and Intelligent Systems (ELLIS), EURASIP Technical Achievement Award, IAPR Pierre Devijver Award, IEEE W. R. G. Baker Award. É membro da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa de Engenharia.
Marta Bordonhos é estudante de Doutoramento em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde também concluiu o Mestrado Integrado em Engenharia Química. O seu Doutoramento está a ser desenvolvido no Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA), no Técnico sob a orientação científica de Moisés L. Pinto, e no Instituto de Materiais de Aveiro (CICECO), na Universidade de Aveiro sob a coorientação científica do Dr. José R.B. Gomes. A sua investigação está focada na captura de CO2 com materiais porosos híbridos em processos de separação por adsorção cíclicos.
Marta Fajardo é professora Associada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigadora no Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN). Doutorada pelo Instituto Superior Técnico e pela École Polytechnique (2001), iniciou a sua carreira com o estudo de plasmas para fusão nuclear controlada. Após o regresso a Portugal, dedicou-se à investigação de fontes secundárias de radiação, como lasers de raios X e fontes de attosegundos, liderando diversas campanhas experimentais em instalações laser na Europa e nos Estados Unidos enquanto Investigadora Principal. Atualmente, coordena a estação VOXEL no IPFN, um laboratório compacto de laser de alta potência, onde a sua equipa explora novas fontes de raios X e as suas aplicações em imagem de alta resolução e diagnóstico de plasmas densos. A nível internacional, coordena o projeto EIC-Pathfinder NanoXCan, que visa otimizar fontes de alta cadência utilizando inteligência artificial e desenvolver um novo microscópio de raios X.
Miguel Prazeres é professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Investigador no Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB). Licenciado em Engenharia Química pela Universidade de Coimbra (1989), doutorado pela Universidade Técnica de Lisboa, com especialização em Engenharia Química (1993), agregado na área de Engenharia Química pelo Técnico (2003). O seu trabalho de investigação científica tem sido no domínio da Engenharia de Biomolecular e de Bioprocessos, com destaque para os seguintes tópicos: Manufatura de biomoléculas e bio-nanoestruturas, e Bio-reconhecimento em interfaces e bio-sensores. Sobre estes temas publicou mais de 220 artigos em revistas internacionais, 30 capítulos em livros e 2 livros. Coordenou vários projetos nacionais.
Mónica Amaral Ferreira é licenciada (2000) e doutorada (2012) em Engenharia do Território pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Em 2003, foi investigadora do Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia – Sezione di Milano (INGV). Em 2006, concluiu a pós-graduação em Riscos Naturais e Tecnológicos na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Desde 2004, é bolseira Pós-Doc/investigadora no CERIS – Investigação e Inovação em Engenharia Civil para a Sustentabilidade. Tem-se destacado no campo da avaliação do risco sísmico e mitigação e gestão de desastres, educação e comunicação do risco sísmico. Estuda o impacto dos sismos no território, as interdependências entre infraestruturas e sistemas, a fim de mitigar os seus impactos em eventos futuros e melhorar a capacidade de resiliência da sociedade. É autora de vários artigos científicos, livros (“Porque é que o chão se move?” e “Guia Prático Escola Resiliente aos Sismos”) e de capítulos de livros. Desenvolve também consultoria na área do risco sísmico e de tsunami com diversas entidades.
Em 2023, coordenou a equipa portuguesa de reconhecimento dos sismos na Turquia e Síria. Publicou, no jornal Expresso, a rubrica “Diário do Epicentro”.
Criou o Treme-Treme, um recurso educativo para crianças disponível em seis línguas. Em 2024 lançou e apresenta o podcast “Sismar” da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica. Desde 2018, integra a Sub-Comissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes e é vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.
Nuno Jardim Nunes é professor Catedrático do no Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e Presidente do Instituto de Tecnologias Interactivas (ITI) do LARSyS, uma unidade de investigação de excelência na interseção entre o design, a interação e as tecnologias digitais. Foi co-Director da parceria internacional com a Universidade de Carnegie Mellon onde é professor convidado no Human-Computer Interaction Institute (HCII). É um defensor do papel do design na cultura participada e na sustentabilidade. A sua investigação influencia como as tecnologias digitais (de sensores a inteligência artificial, histórias interativas e realidade mista) podem envolver e inspirar a cidadania inclusiva e sustentável. Os seus contributos levaram à criação da visão para uma Bauhaus do Mar que foi aprovada como um dos seis projetos faróis da União Europeia para a Nova Bauhaus Europeia (NEB). Organizou várias conferências internacionais e publicou mais de 200 artigos científicos em revistas e conferências internacionais com revisão de pares em temas como engenharia de software, interação, sistemas de energia, sustentabilidade e ciência de serviços. Foi investigador responsável de vários projetos europeus e nacionais correspondentes a mais de 25M€ de financiamento competitivo.
Patrícia Baptista é professora auxiliar no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigadora no Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+), onde também assume o cargo de diretora do Laboratório de Ecologia Industrial e Sustentabilidade. Doutorada em Sistemas de Energia Sustentável pelo Técnico (2011), é licenciada e mestre em Química pelo mesmo instituto. A sua investigação centra-se na transição para sistemas de baixa emissão de carbono, com enfoque na mobilidade urbana, tecnologias alternativas, comportamento dos utilizadores e integração de energias renováveis. É autora de mais de 70 artigos científicos, e participou em mais de 40 projetos de investigação e consultoria. Recebeu diversos prémios, entre os quais o 1.º Prémio na área de Energia e Ambiente dos Prémios Científicos ULisboa/CGD (2023), a Medalha de Honra L’Oréal Portugal para Mulheres na Ciência (2017) e foi incluída no livro Ciência Viva Mulheres na Ciência (2019).
Paulo Ferrão é professor Catedrático do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, tendo-lhe sido atribuído o título de “Professor Distinto do IST” em 2021. É Presidente do Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN +) e Diretor do LARSyS. Foi Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2016 e 2019 e Diretor do Programa MIT-Portugal entre 1996 e 2016. Foi presidente da associação COST – “European Cooperation in Science and Technology” entre 2019 e 2021 e membro da direção da associacão europeia EUREKA entre 2019 e 2023. Foi membro do Environmental Adisory Board da Rolls-Royce entre 2015 e 2022. É o Acting-Chair da Missão “Cidades Inteligentes e Neutras para o Clima” da Comissão Europeia. É autor e coautor de nove livros e de mais de 120 artigos publicados em revistas científicas, vários capítulos de livros e mais de uma centena de artigos apresentados em conferências e palestras convidadas em diferentes domínios.
Paulo Ferreira é atualmente professor Catedrático no Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e líder de grupo no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL). É também Professor Adjunto na Universidade do Texas em Austin, EUA. Antes de ingressar no Técnico e no INL em Portugal, foi Professor Catedrático e detentor da Cátedra Robert & Jane Mitchell em Engenharia na Universidade do Texas em Austin, onde também atuou como Diretor de Microscopia Eletrónica no Texas Materials Institute. Possui um doutoramento em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade de Illinois, EUA, e realizou o seu pós-doutoramento no MIT na mesma área. A sua investigação científica foca-se em Ciência de Materiais, Nanomateriais e Microscopia Eletrónica aplicada a materiais para energia alternativa e materiais 2D. No âmbito do ensino, leciona disciplinas de pós-graduação em Nanomateriais e Nanotecnologia, Estrutura de Materiais e Microscopia Eletrónica. Paralelamente, tem estado envolvido em iniciativas com diversas instituições americanas e portuguesas nas áreas da Educação e Ensino Superior, Sistemas de Inovação e Ciência e Tecnologia. É coautor de três livros: Materials 2000 (IST Press, 2003), Investing in the Future: University-Industry Collaborations in USA and Portugal, e Nanotechnology for Architects, Designers and Engineers, em coautoria com D. Schodek (Harvard University) e Michael Ashby (University of Cambridge, UK). Além disso, é autor de mais de 230 artigos científicos publicados em revistas internacionais, atas de conferências e capítulos de livros. Atuou também como assessor especial do Ministro da Economia e Inovação de Portugal na Estratégia Governamental para Ciência e Tecnologia e integra o Comité de Nomeação do Prémio Japão. É ainda um dos Diretores de Área do Programa UT Austin-Portugal e Presidente da Sociedade Portuguesa de Microscopia.
Pedro Carvalho é professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID). É coordenador da Área Científica de Energia do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores do Técnico e coordenador da linha temática de Transição Energética do INESC-ID, onde faz investigação na área de planeamento de sistemas de energia e otimização de redes de energia elétrica. É empreendedor no desenvolvimento de software de apoio à decisão, tendo desenvolvido produtos com aceitação internacional pela indústria de referência no setor da energia elétrica. Foi responsável pela participação do INESC-ID em muitos projetos de investigação e desenvolvimento em consórcios internacionais na área do planeamento, operação e controlo de sistemas de energia. Colaborou ativamente com o Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Universidade de Carnegie Mellon, nos EUA, onde foi Professor Adjunto até 2023, e responsável pelo grau dual de Doutoramento em Engenharia e Políticas Públicas com o Técnico.
Pedro Miguel Amaral é professor Associado no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde desempenha funções como Vice-Presidente para o Interface Empresarial, Inovação e Empreendedorismo. É também Presidente da Comissão Executiva do Técnico+ (Formação Avançada para Profissionais) e Diretor do Centro para a Inteligência e Tecnologia Industrial (StoneCITI). Licenciado em Engenharia de Materiais pelo Técnico (1996) e doutorado pela Universidade Técnica de Lisboa, especializou-se na Caracterização Físico-Mecânica de Materiais e em Tecnologias de Processamento de Materiais Pétreos. A sua investigação científica foca-se na Ciência e Tecnologia de Produtos de Origem Natural, com ênfase no estudo e desenvolvimento de materiais a partir de massas minerais, cortiça e compósitos multifuncionais e ecoeficientes. O seu trabalho incide, particularmente, na avaliação do comportamento destes materiais e na criação de novas aplicações industriais. Desde 1996, tem trabalhado no setor da pedra natural, expandindo a sua investigação para compósitos de cortiça desde 2015 e para novos materiais sustentáveis utilizando resíduos industriais desde 2020. Conta com mais de 50 artigos publicados em revistas internacionais sobre estes temas. Coordena diversos projetos nacionais e europeus de investigação e inovação, promovendo a inovação, o empreendedorismo e transferência de tecnologia para as empresas nos setores da manufatura, processamento de materiais e desenvolvimento de produto.
Pedro U. Lima é professor catedrático no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa onde se licenciou e concluiu também o mestrado pré-Bolonha em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Doutorou-se em Electrical Engineering no Rensselaer Polytechnic Institute, Troy, New York, USA, em 1994. Desde 2023, é Presidente do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa), unidade do Laboratório Associado LARSyS, onde coordena também o grupo de Robôs e Sistemas Inteligentes. Foi Coordenador do mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, membro do Conselho Científico e da Assembleia de Escola do Técnico. Presidente e membro fundador da Sociedade Portuguesa de Robótica em 2006. Delegado Nacional para os programas da UE e da ESA em Robótica Espacial (2009-2012). Cátedra de Excelência na Universidad Carlos III de Madrid, Espanha, em 2010. Vice-Presidente da RoboCup Federation desde 2023.
Raquel Aires de Barros é professora catedrática do Departamento de Bioengenharia do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa (2011), e investigadora do Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB). Licenciada pelo Instituto Superior Técnico em 1984 em Engenharia Química. Investigadora convidada no Massachusetts Institute of Technology (MIT) entre 1986-1987. Mestre em Biotecnologia (Engenharia Bioquímica) (1988) e doutorada (1990) em Engenharia Química com agregação (2001) pelo Técnico. Vice-Presidente do Conselho Científico e membro da Comissão Coordenadora do Conselho Científico do Técnico (2007-2009). Entre 2012 e 2020 foi presidente do Conselho Pedagógico do Técnico. Desde 2021, exerce o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Escola do Técnico e, desde 2022 até ao presente, desempenha a função de Provedora do Técnico. No iBB lidera um grupo de investigação focado no desenvolvimento de novos processos para a produção e purificação de biofármacos e no desenvolvimento desses processos à microescala. Presidente da secção Downstream Processing da European Society of Bioochemical Engineering Sciences (ESBES); e presidente da Sociedade Portuguesa de Biotecnologia. É também editora da revista Separation and Purification Technology. Orientou mais de 60 dissertações de mestrado e doutoramento, sendo autora de mais de 200 artigos e capítulos de livros nas áreas de Biotecnologia e Bioengenharia.
Ricardo Bayão Horta é professor catedrático jubilado no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, onde foi fundador do Instituto de Ciência e Tecnologia dos Materiais. A sua atividade de docência e investigação desenvolveu-se em vários departamentos do Técnico, sempre focada nas relações e interações entre Universidade e Indústria. Foi secretário de estado da Energia e Minas e da Indústria, Ministro da Indústria e Energia, Indústria, Energia e Exportação e, finalmente, Defesa Nacional. É professor emérito da Universidade de Lisboa, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e recebeu diversas condecorações no estrangeiro. Os seus atuais interesses de investigação centram-se no desenvolvimento de cimentos com baixas emissões de carbono.
Ricardo Santos é atualmente investigador auxiliar no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e Diretor Adjunto do Laboratório de Análises de Água do Instituto Superior Técnico. Tendo obtido o seu doutoramento em Ciências da Vida na Queens University Belfast, os seus principais temas de investigação incluem a deteção de microrganismos patogénicos de origem hídrica (bactérias, vírus e protozoários), marcadores de origem de fontes de contaminação, escassez de água e alterações climáticas, entre outros. É também membro de várias organizações internacionais: é Secretário do “Health-Realted Water Microbiology” da “International Water Association” e Presidente da “International Society for Food and Environmental Virology”.
Rita G. Nunes é professora auxiliar do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa desde 2016 e investigadora do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa) onde coordena o LaSEEB – Evolutionary Systems and Biomedical Engineering Lab. Obteve a licenciatura pré-Bolonha em Engenharia Física Tecnológica no Instituto Superior Técnico em 1999 e concluiu o Doutoramento na Universidade de Oxford, Reino Unido em 2005. Em 2006 mudou-se para o Imperial College London, trabalhando como Investigadora Pós-Doutorada até ao final de 2009, altura em que regressou a Portugal. Teve dois contratos como Investigadora FCT (Ciência 2008 e IFCT 2013) no IBEB, FCUL, mantendo o estatuto de Investigadora Honorária no Imperial College London e posteriormente no King’s College London. Os seus principais interesses de investigação centram-se no desenvolvimento de metodologias de aquisição e reconstrução de imagem (implementação e otimização de sequências de impulsos) para Imagiologia por Ressonância Magnética Quantitativa (difusão e relaxometria). Leciona regularmente unidades curriculares na área de engenharia biomédica, com especial destaque para a imagiologia médica.
Rodrigo Costa é professor associado do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigador no Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB). Licenciado em Ciências Biológicas (1999) e mestre em Ecologia (2001) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorado em Ciências da Vida pela Universidade de Braunschweig, Alemanha (2006). Foi investigador doutorado na Universidade de Groningen (Países Baixos, 2006-2008) e no Centro de Ciências do Mar (2009-2016), e investigador convidado no Laurence Berkeley National Laboratory, Berkeley, EUA (2019-2021). É embaixador da “International Microbial Ecology Society” (ISME) em Portugal e editor sénior da revista “ISME Communications”. A sua investigação aborda a diversidade e a função de microrganismos em biomas naturais e fabricados – com ênfase nas simbioses Eucariota-Procariota com recurso a técnicas em metagenómica -, suas implicações a nível ecossistémico e seu potencial uso como fontes renováveis de novas biotecnologias. Sobre estes temas publicou mais de mais de 100 artigos em revistas internacionais no âmbito de 20 projetos de investigação nacionais e internacionais.
Rodrigo Ventura é professor associado do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e membro permanente do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa), onde desenvolve atividades de investigação nas áreas da Inteligência Artificial e da Robótica. É ainda adjunct faculty da International Space University (ISU), onde participa regularmente em atividades académicas. Recebeu o mestrado e doutoramento em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, pelo Instituto Superior Técnico, em 2000 e 2008 respetivamente. Tem colaborado com as melhores universidades a nível internacional, nomeadamente com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Carnegie Mellon University (CMU), e com a École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL). Colaborou com a NASA e com o MIT em experiências de robótica realizadas na International Space Station (ISS). Como docente do Técnico, leciona regularmente unidades curriculares na área de sistemas, decisão, e controlo a vários cursos de mestrado e doutoramento do Técnico. É coordenador do minor em Ciências e Tecnologias do Espaço. Os seus interesses de investigação focam-se nas aplicações da robótica e da inteligência artificial ao domínio do espaço, incluindo interação humano-robô, navegação e manipulação móvel de robôs, tomada de decisão sob incerteza, e robótica cognitiva.
Rogério Colaço é presidente do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, desde janeiro de 2020. O seu percurso profissional iniciou-se em 1986 no Instituto Superior Técnico onde frequentou o curso de Engenharia de Materiais. Em 1991, terminou a licenciatura e foi nomeado Assistente Estagiário no Departamento de Engenharia de Materiais do Técnico. Em 2002, concluiu o doutoramento no Técnico e iniciou a sua carreira como professor, tendo sido nomeado Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Mecânica em 2014. Em 2007 fundou o laboratório NanoMatLab, e o trabalho de investigação do seu grupo, para além da tribologia e da nanotribologia, passou a abranger a biotribologia. Em 2012, deu início a uma nova linha de investigação com o apoio da Cimpor SGPS, com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 na produção de cimento. Foi um dos fundadores do Laboratório Colaborativo C5Lab – Sustainable Construction Materials Association, que procura combater as alterações climáticas inovando os processos utilizados pela indústria do cimento nacional e internacional. Integra as listas dos cientistas mais citados a nível mundial, inserindo-se no top 2% das respetivas áreas numa avaliação realizada pela Universidade de Stanford. Foi Vice-Presidente para a Gestão Administrativa e Financeira do Técnico de 2013 a 2016.
Rosário Macário é professora catedrática de Planeamento, Urbanismo e Ambiente em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Coordena o Doutoramento em Engenharia do Território e Planeamento Territorial, foi também Professora Catedrática convidada da Faculdade de Economia Aplicada da Universidade de Antuérpia, na Bélgica, e Membro do Comité Científico da Cátedra BNP-Paribas da Universidade de Antuérpia. Coordena a participação da Universidade de Lisboa no EIT Urban Mobility. Fundadora e Presidente da Associação IASA – Institute for Advanced Studies and Awareness. É Vice-Presidente do Centro para a Inovação em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA). Dirigiu e desenvolveu estudos de consultoria em diversas áreas, com especial incidência nos domínios de Políticas, Planeamento e Exploração de Sistemas Transportes. É membro da Direção da principal sociedade mundial de investigação em transportes (WCTRS). Fundou e foi Editora Chefe da revista científica internacional “Case Studies on Transport Policy”. Tem 3 livros publicados e mais de 200 artigos científicos. É regularmente convidada para os principais fóruns internacionais de discussão de Políticas de Transportes, nomeadamente na OCDE e na Comissão Europeia, entre outros.
Rui Castro é professor Catedrático na Secção de Energia do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e investigador no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID). Leciona as unidades curriculares de Mestrado do Técnico “Energias Renováveis e Produção Descentralizada” e “Economia e Mercados de Energia”, bem como a disciplina de Doutoramento “Recursos de Energia Renovável e Conversão de Energia”. Publicou quatro livros, dois com a Springer (Electricity Production from Renewables e Engineering of Power Systems Economics) e dois com a IST Press (Uma Introdução às Energias Renováveis e Exercícios de Redes e Sistemas de Energia). Participou em vários projetos com a indústria, nomeadamente com o grupo EDP, a REN e a ERSE. Publicou mais de 100 artigos em revistas científicas internacionais de topo, abordando temas como energia renovável, impacto dos sistemas fotovoltaicos nas redes de distribuição, gestão da procura, parques eólicos offshore, programação de recursos energéticos em redes inteligentes, sistemas de bombagem hidroelétrica, sistemas de armazenamento de energia em baterias, economia e mercados de energia, sistemas de hidrogénio, micro-redes híbridas, comunidades de energia, casas inteligentes e centrais elétricas virtuais.
Rui Costa Neto é um académico/engenheiro com mais de 28 anos de experiência na indústria energética e no meio académico. Tem um Doutoramento em Engenharia Química e um Pós-Doutoramento em Engenharia Mecânica (Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior Técnico). Atualmente é Professor na Faculdade de Engenharia da Universidade Lusófona (ULHT). Investigador no Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+), no Técnico. Perito sénior em hidrogénio e pilhas de combustível, baterias de iões de lítio e perito em segurança energética. Orador, formador e consultor em sistemas de armazenamento de energia (Baterias, Pilhas de Combustível de Hidrogénio, Ultracondensadores e Materiais de Mudança de Fase).
Rui Galhano dos Santos doutorou-se em Química Orgânica em 2013 pela Universidade de Lisboa, após ter concluído a licenciatura em Química em 2006 na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou mais de 65 artigos em revistas científicas e é co-inventor em várias patentes. Atualmente, a sua investigação está centrada principalmente no desenvolvimento de novas estratégias de upcycling de biomassa e resíduos para a produção de produtos químicos e/ou materiais de valor acrescentado, bem como para a produção de biocombustíveis. Além do seu envolvimento em processo de produção de bio-óleos a partir de biomassa, síntese orgânica, desenvolve ainda investigação no domínio da química de polímeros e desenvolvimento de materiais sustentáveis. Atualmente é Professor Auxiliar no Departamento de Engenharia Química (DEQ) do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. É ainda Coordenador do Grupo de Matérias-primas do Centro de Recursos Naturais e Ambiente (CERENA), da mesma instituição.
Sílvia Jorge é investigadora integrada do Centro para a inovação em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA), do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Arquiteta de formação, com doutoramento em Urbanismo, a sua investigação tem-se centrado na habitação, em particular a dos grupos mais vulneráveis e de menores recursos, segundo uma abordagem integrada, multidimensional e multiescalar. A partir de diferentes contextos geográficos (sobretudo Portugal, Moçambique e Brasil), tem acompanhado diferentes realidades e desafios habitacionais, ampliando o conhecimento sobre políticas e práticas inscritas na garantia do direito à habitação.
Sílvia Monteiro é química de formação, mas durante o seu percurso académico apaixonou-se pelo mundo dos microrganismos e nunca mais olhou para trás. Concluiu o seu Doutoramento com a University of Brighton em 2017 focando principalmente na presença de vírus no ambiente, utilização de ferramentas para a pesquisa de fontes de contaminação ambiental para integrar com os processos de remediação do meio aquífero, com forte componente de análise de risco. É atualmente investigadora auxiliar do Técnico e os principais interesses da sua investigação são a presença de vírus entéricos em alimentos e no ambiente, técnicas de epidemiologia baseada em águas residuais, nomeadamente para o SARS-CoV-2, a resistência a antimicrobianos, análise de risco e sequenciação e bioinformática.
Sónia Martins da Cunha é investigadora pós-doutorada no Instituto de Ciências Ambientais (CML) da Universidade de Leiden, Países Baixos. Concluiu o seu doutoramento em Sistemas de Energia Sustentável no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, integrando o programa MIT Portugal, com foco na relação entre o uso de materiais e o desenvolvimento económico, no âmbito do metabolismo socioeconómico. A sua investigação abrange várias áreas-chave da ecologia industrial, incluindo economia circular, a análise quantitativa dos fluxos de materiais críticos e secundários para a transição energética. Tem contribuído para iniciativas estratégicas, como o Plano Estratégico de Economia Circular de Portugal, e está envolvida em grandes projetos europeus, incluindo FutuRaM, CE-RISE e MaDiTraCe. Foi também membro da direção do Conselho Estudantil da Sociedade Internacional de Ecologia Industrial por dois anos. Publicou em revistas científicas de grande impacto e também tem experiência em supervisão de alunos. Os seus esforços profissionais destacam um compromisso profundo com o avanço da ecologia industrial e a promoção do desenvolvimento sustentável através de pesquisa académica e ciência aplicada.
Teresa Peña é professora Catedrática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e Investigadora no Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP), onde lidera o grupo NPSTRONG no domínio da Física Nuclear e Hadrónica. Doutorou-se no Técnico em 1988 e obteve a Agregação em 1996. Fez pós-doutoramentos na Universidade de Hannover e no Jefferson Laboratory (EUA), e foi Professora Visitante na Ohio University – onde recebeu a distinção The Robert and Renée Glidden Visiting Professorship, atribuída em “reconhecimento pelos seus feitos artísticos, de engenharia, históricos, literários ou científicos”. Foi recentemente distinguida como Membro Associado da HFHF – Helmholtz Research Academy Hesse for FAIR/GSI, think tank sobre Física Nuclear, Membro Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e Membro Honorário da Sociedade Portuguesa de Física (SPF). É autora de cinco livros, incluindo Nucleus: A Trip to the Heart of Matter, publicado pela Johns Hopkins University Press e traduzido para português, checo, húngaro, francês, sueco e coreano. Foi pioneira no estudo das interações entre três nucleões, essenciais para compreender a matéria nuclear. Investiga reações foto-nucleares, fundamentais na formação cósmica dos elementos, e ainda o enigma das partículas exóticas de multiquarks que podem encontrar-se no interior das estrelas de neutrões. Integra vários comités internacionais. Foi Presidente da Sociedade Portuguesa de Física e membro da Comissão Executiva da European Physical Society. É representante nacional no Nuclear Physics European Collaboration Committee (NuPECC). Foi coautora dos programas de Mestrado e Doutoramento em Engenharia Biomédica no Técnico. Fez parte do Conselho Científico, do Senado da Universidade Técnica de Lisboa, da Comissão Permanente do Senado para Assuntos Científicos e da Comissão Permanente para Assuntos Pedagógicos. Foi ainda Presidente do Departamento de Física e Presidente do Conselho Pedagógico do Técnico.
Tiago Domingos é professor associado na Área Científica de Ambiente e Energia, Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Licenciado em Engenharia Física Tecnológica (Técnico), doutorado em Engenharia do Ambiente (Técnico). Tem lecionado, entre outras, as cadeiras de Termodinâmica, Energia e Ambiente, Modelação Ambiental, Economia do Ambiente, Economia Ecológica e Crise Climática e Transição Justa. As suas áreas principais de investigação são a Economia Ecológica e a Modelação Ecológica, nas quais trabalha no espectro desde a investigação fundamental até à aplicação prática. É presidente do Centro de Ciência e Tecnologia do Ambiente e do Mar (MARETEC), coordenador do Mestrado em Engenharia do Ambiente e coordenador da IST-Ambiente, Plataforma de Ciências e Engenharia do Ambiente do Técnico. É gerente e fundador da Terraprima – Serviços Ambientais, Lda., considerada uma IST Spin-Off.
Vítor Cardoso é professor Catedrático Distinto no Departamento de Física do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e Bohr Professor no Instituto Niels Bohr na Universidade de Copenhaga onde é diretor do Centro de Gravidade. Fez investigação de pós-doutoramento em Saint Louis, Missouri e Oxford, Mississipi, e foi Fellow no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), no Perimeter Institute, no Waseda Institute for Advanced Studies e foi Van der Waals Chair em Amesterdão. Os seus interesses de investigação incidem sobre ondas gravitacionais, buracos negros e a física do espaço, e é um pioneiro em espectroscopia de buracos negros e testes da teoria de Einstein. É autor dos livros “O eclipse do tempo” e “Superradiance” e de mais de 300 artigos publicados em revistas internacionais. Editou o livro “The Birth of an Idea” e estabeleceu colaborações com artistas ao longo da carreira. A sua investigação foi distinguida três vezes pelo European Research Council (ERC)l. É membro eleito da Academia de Ciências de Lisboa, membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade Geral e Gravitação. Em 2015 foi agraciado pelo Presidente da República com a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Em 2024 foi-lhe atribuído o Prémio Ulisboa, em reconhecimento do seu extraordinário contributo para o desenvolvimento da física teórica e para o progresso da ciência a nível global.
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